O Rio Grande do Norte foi um dos estados brasileiros que obtiveram os melhores desempenhos no Índice de Desenvolvimento da Família (IDF), criado pelo Ministério do Desenvolvimento Social para avaliar o nível de vida da população atendida pelo programa Bolsa Família em todo o país. O Estado, que possui 459.222 famílias beneficiárias do programa, obteve resultados superiores à média brasileira em três áreas: desenvolvimento das crianças, moradia e vulnerabilidade.
Numa escala que vai de 0 a 1, o Rio Grande do Norte obteve 0,94 no desenvolvimento infantil (apenas cinco estados brasileiros chegaram a essa pontuação). Nas condições habitacionais, em que o Estado alcançou 0,76, o índice do país foi de 0,73. Já no item vulnerabilidade, o Estado alcançou 0,71, enquanto o nível brasileiro foi de 0,68.
"Esses resultados reforçam e estimulam a continuar o trabalho que desenvolvemos no Governo na construção de casas populares, combate à exploração do trabalho infantil e na redução das disparidades sociais", ressalta o titular da Secretaria Estadual do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), Fabian Saraiva, cuja pasta coordena o Bolsa Família no Rio Grande do Norte. "Com essa radiografia da população beneficiada pelo Programa Bolsa Família em mãos teremos mais facilidade para localizar e priorizar as famílias e os municípios que mais precisam de apoio", conclui o secretário.
O IDF foi elaborado para direcionar as políticas sociais e promover a inclusão social da população de baixa renda. Nele, é traçado um quadro da situação social dos núcleos familiares com renda per capta de até meio salário mínimo ou renda familiar de até três salários que recebem o auxílio do Bolsa Família. Os indicadores julgados são vulnerabilidade, desenvolvimento infantil, acesso ao trabalho e ao conhecimento, disponibilidade de recursos e condições habitacionais. A média deles indica o IDF por família e por município.